domingo, 4 de novembro de 2012

A possibilidade

A possibilidade 
move certezas

A razão

A razão 
só existe
na ignorância 
de quem 
a diz 
criar

A part of me


A part of me
A little one
(for them)
A stupidly big one
 for me
is running away
faster then I ever was
and probably as I will
 ever be
but how I know it?
Because it is  “OBVIOUS”.
The question is
For who?
For who I am supposed to
Be
But not for who I am
And I am going to do
Everything I can
To not be
The person in front of me.

Tenho duas esperanças na mão



Tenho duas esperanças na mão,
 Uma que possa viver, 
Outra que te possa pertencer,
 Qual delas hei-de escolher?


A Prisão do Orgulho




Este belo muro,
é o meu orgulho,
que eu retoco com cal e areia  
para evitar a mais leve fenda.

E com este cuidado todo, 
perco de vista 
o meu ser verdadeiro. 

                         Rabindranath Tagore

Mensagem do terceiro mundo



Não tenhas medo de confessar que me sugaste o sangue
e engravataste chagas no meu corpo
e me tiraste o mar do peixe e o mar do sal
e a água pura e a terra boa
e levantaste a cruz contra os meus deuses
e me calaste nas palavras que eu pensava.

Não tenhas medo de confessar que te inventaste mau
nas torturas em milhões de mim
e que me davas só o chão que recusavas
e o fruto que te amargava
e o trabalho que não querias
e menos de metade do alfabeto.

Não tenhas medo de confessar o esforço
de silenciar os meus batuques
e apagar as queimadas e as fogueiras
e desvendar os segredos e os mistérios
e destruir todos os meus jogos
e também os cantares dos meus avós.

Não tenhas medo, amigo, que não te odeio.
Foi essa amiha história e a tua história.
e eu sobrevivi
para construir estradas e cidades a teu lado
e inventar fabricas e Ciência,
que o mundo não pode ser feito só por ti.
                                             Fernando Sylvan, A voz Fagueira de Oan Timor







"E de novo acredito,
Que, nada do que è importante
 se perde verdadeiramente,

Apenas nos iludimos
Pensando ser donos das
coisas, dos instantes
e dos outros.

Comigo caminham
todos os mortos que amei,
todos os amigos
que se afastaram ,todos os
dias felizes que se apagaram.

Não perdi nada
apenas a ilusão de
que tudo podia ser
meu para sempre"
                       Miguel Sousa Tavares